quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Gustavo,

Redemoinhamo-nos as pernas e caímos estirados no azuleijo do chuveiro.
Ainda que eu me valha de todo o vocabulário deste mundo, meus suspiros engasgados, o coração cacarejante, seus olhos de passarinho, minha cabeça - vazia, vazia - acomodada no seu peito e o sorriso dos meus olhos refletido nos seus, bastarão. Não adiantaria tentar me explicar, antes que eu termine você me aperta contra seu corpo, espalha pólem no meu nariz e minha cicatriz de catapora lateja.
Aí está: eu te amo profundamente.

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